terça-feira, 1 de junho de 2010

O Brasil e a ALCA
A melhor maneira de entender a posição do Brasil quanto à Área de Livre Comércio das Américas (ALCA) é começar por examinar os políticos chave que estão envolvidos na elaboração da sua política económica externa.

O presidente do Banco Central é Henrique Meirelles, ex-presidente do Fleet Boston Global Bank, um neoliberal ortodoxo que mantem excelentes relações de trabalho com a Wall Street.

O ministro das Finanças é Antonio Palocci, ex-trotzquista que renegou o seu antigo esquerdismo dogmático para abraçar as doutrinas do "livre mercado".

O ministro do Comércio Luís Fernando Furlan é um milionário dono de uma empresa de negócios agrícolas — e praticante das políticas neoliberais.

O ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, que foi presidente da Brazilian Agro-Industrial Association, é um ardente defensor dos cultivos geneticamente modificados e é colaborador íntimo da Monsanto, o gigante corporativo dos EUA. Em 25 de Setembro de 2003 o regime de Lula legalizou a soja geneticamente modificada.

O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, é outro ex-marxista que virou para a direita e está a trabalhar em estreita colaboração com a US Trade Commissioner Zoellick na presidência conjunta da comissão preparatória da ALCA.


Postado por: Matheus
Em 2004 o Brasil começou a crescer, acompanhando a economia mundial. O governo diz que isto se deve a política adotada pelo presidente Lula, grande parte da imprensa reclama das altas taxas de juros adotadas pelo governo. No final de 2004 o PIB cresceu 4,9%, a indústria cresceu na faixa de 8% e as exportações superaram todas as expectativas.




O Brasil é visto pelo mundo como um país com muito potencial assim como a Índia, Rússia e China. A política externa adotada pelo Brasil prioriza a aliança entre países sub-desenvolvidos para negociar commodities com os países ricos. O Brasil, assim como a Argentina e a Venezuela vêm rejeitando o projeto da ALCA em discussão, apesar das pressões dos EUA. Existem também iniciativas de integração na América do Sul, cooperação na economia.

Postado por: Matheus

As Multinacionais Brasileiras

O Brasil como Investidor


Petrobrás, Vale do Rio Doce e Gerdau – estas são as três empresas brasileiras que aparecem na lista das 50 maiores empresas multinacionais dos países em desenvolvimento, segundo o total de ativos externos, elaborada pela Unctad.

Estas empresas não representam exemplos isolados. Verifica-se, de fato, uma tendência recente de aprofundamento da internacionalização da economia brasileira que – se é verdade que apresenta destaque nos setores mais intensivos em recursos naturais – também tem atingido empresas de setores industriais, inclusive em alguns ramos dinâmicos, como no exemplo paradigmático da Embraer.

No outro extremo, está a Gerdau - que depois de realizar aquisições de empresas norte-americanas - passou a apostar num ganho de competitividade via precarização dos direitos trabalhistas norte-americanos.

Postado por:Matheus