domingo, 30 de maio de 2010

O Comércio Exterior Brasileiro

O Brasil é a 10ª maior economia mundial, des acordo com os critérios de Produto Interno Bruto diretamente convertido a dólares americanos, e está entre as 10 maiores economias mundiais em critérios de "Paridade do poder de compra", sendo a maior da América Latina, e está na 70ª posição no ranking do IDH (Índice de desenvolvimento humano).
O primeiro produto que moveu a economia do Brasil foi o Pau-Brasil no período logo após o descobrimento e mais tarde, com a divisão do Brasil em Capitanias Hereditárias passou a ser o açúcar a principal atividade, e que perdurou por quase todo o período de colônia, vindo a ser substituído como principal atividade pelo ouro da região de Minas Gerais em meados do Sec. XVII. Já independente, um novo ciclo econômico surgiu, agora com o café. Esse momento foi fundamental para o desenvolvimento do Estado de São Paulo, que acabou por tornar-se o mais rico do país.
Apesar de ter dado, ao longo da década de 90, um salto qualitativo na produção de bens agrícolas, alcançando a liderança mundial em diversos insumos, com reformas comandadas pelo governo federal, a pauta de exportação brasileira foi diversificada, com uma enorme inclusão de bens de alto valor agregado como jóias, aviões, automóveis e peças de vestuário.
Hoje, a pauta do Brasil é considerada moderna e diversificada, incluindo aviões. Atualmente o país está entre os 20 maiores exportadores do mundo, com US$ 118 bilhões (em 2005) vendidos entre produtos e serviços a outros países. Mas com um crescimento vegetativo de dois dígitos ao ano desde o governo Fernando Henrique, em poucos anos a expectativa é que o Brasil esteja entre as principais plataformas de exportação do mundo.
Em 2004 o Brasil começou a crescer, acompanhando a economia mundial. O governo diz que isto se deve a política adotada pelo presidente Lula, grande parte da imprensa reclama das altas taxas de juros adotadas pelo governo. No final de 2004 o PIB cresceu 4,9%, a indústria cresceu na faixa de 8% e as exportações superaram todas as expectativas.
O Brasil é visto pelo mundo como um país com muito potencial assim como a Índia, Rússia e China. A política externa adotada pelo Brasil prioriza a aliança entre países sub-desenvolvidos para negociar commodities com os países ricos. O Brasil, assim como a Argentina e a Venezuela vêm rejeitando o projeto da ALCA em discussão, apesar das pressões dos EUA. Existem também iniciativas de integração na América do Sul, cooperação na economia.
Seus maiores parceiros comerciais são a União Européia, os Estados Unidos da América, o Mercosul e a República Popular da China.

Por: Cleison Souza

As Multinacionais Brasileiras

A Fundação Dom Cabral e a Columbia University lançaram um novo estudo que aponta as empresas mais internacionalizadas do Brasil. Este revela que as maiores empresas multinacionais brasileiras (MNEs) fizeram do país o segundo maior investidor externo entre os países em desenvolvimento em termos de fluxos de investimento direto estrangeiro (IDE) em 2006. Os investimentos estrangeiros diretos têm crescido de maneira significativa nas últimas três décadas. Apesar de grande parte destes investimentos pertencerem a multinacionais com sede em países desenvolvidos, as empresas de países emergentes têm respondido por uma parcela cada vez maior dos investimentos. Só no Brasil, o volume de investimentos diretos no exterior atingiu cerca de US$ 28 bilhões em 2006. Ao final de 2006, o Brasil tornou-se o terceiro principal exportador de investimentos entre os países em desenvolvimento (após Hong Kong (China) e Singapura). De acordo com o Banco Central do Brasil, em 2005, a maior parte do investimento foi em serviços financeiros (49%), seguido por serviços profissionais (36%), petroquímicos e energia (4%). A maior parte está localizada na América Latina e Caribe (56%), seguido pela Europa (36%) e América do Norte (7%).

Por: Cleison Souza